segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Tim Burton



Timothy William Burton, mais conhecido na indústria cinematográfica como Tim Burton, nasceu em Burbank, Califórnia, Estados Unidos, em 25 de Agosto de 1958. Ele é um aclamado cineasta americano, que ganhou reconhecimento por filmes como Os Fantasmas Se Divertem (1988), Edward, Mãos de Tesoura (1990), Marte Ataca! (1996) e A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005).
Na visão de Burton sua infância foi peculiar e imaginativa. Ele vivia perdido em seus próprios pensamentos, achando a vida doméstica e a escola difíceis. Costumava fugir da realidade do quotidiano lendo livros sombrios de Edgar Allan Poe e assistindo a filmes de terror.
Ao longo de sua vida, Tim Burton passou por aclamadas instituições de ensino de artes, trabalhou para o Walt Disney Studios e desenvolveu inúmeros projetos que o tornaram um dos maiores diretores de todos os tempos.
Em uma geração em que a indústria cinematográfica é movida pelo lucro, Tim Burton se destaca como um dos poucos cineastas que estão nesse ramo pelo amor à sétima arte. Seus filmes são clássicos, modernos, góticos, fantasmagóricos e bem humorados. Suas obras também estão presentes na forma de artes plásticas e música. Ganhador de vários prêmios por seus trabalhos, Tim influenciou o modo como gerações enxergavam o cinema, assim como o modo de interpretação que cada um tem de suas obras. Conseguiu, portanto, alcançar o patamar de um dos cineastas mais respeitados e cultuados de Hollywood, transcendendo sua influência também para outros diversos países e continentes, além dos Estados Unidos.
Amante dos grandes nomes dos filmes de terror, Burton já realizou projetos sobre Ed Wood e chamou para estrelar seus trabalhos os notórios atores Vincent Price e Christopher Lee.  Frequentemente, os filmes de Tim trazem no elenco os atores Johnny Depp e Helena Bonham Carter, com quem mantém um relacionamento sério desde 2001 e tem dois filhos. É o caso do filme A Fantástica Fábrica de Chocolate.


 A Fantástica Fábrica de Chocolate

                             
            A Fantástica Fábrica de Chocolate foi um dos filmes de maior bilheteria de Burton, filmado e produzido em 2005, com Johnny Depp no papel do protagonista Willy Wonka. A história baseia-se em um livro homônimo “Charlie e a Fábrica de Chocolate”, do escritor galês Roald Dahl, publicado em 1964.
O filme retrata a história de um pobre garoto, Charlie Bucket, que vive em Londres com seus pais e avós. Ele é um grande fã de chocolate, e principalmente de seu maior fabricante, Willy Wonka. A produção segue mostrando a visita de Charlie à fantástica e misteriosa fábrica de Willy Wonka, já que o garoto foi um de cinco sortudos que ganharam o convite dourado para conhecer o lugar, descobrindo, durante a jornada, muitos segredos sobre a fabricação de seu doce predileto, que até então permaneciam guardados.
Embora seja um filme voltado para o público infantil, sua mensagem atinge principalmente os pais. Willy Wonka foi um homem desprezado por sua família por não aceitar a carreira que seu pai queria para ele, e em um determinado ponto de sua vida começa a se preocupar com o herdeiro de sua fábrica, criando por isso a promoção dos bilhetes dourados.
A produção mostra a influência que os pais exercem sobre os filhos, sobre suas atitudes e comportamentos, e como isso afeta suas personalidades. Sua repercussão gerou muitos questionamentos sobre o papel dos pais na vida de seus filhos. No final, Charlie ganha a fábrica de chocolate, enquanto que o antigo dono desta, ganha uma família, um de seus maiores desejos.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012


MÚSICA : )

Música é um assunto delicado para se lidar com. Pois somente o nosso gosto individual pode considerar uma música boa ou ruim. Existem infinitos tipos de músicas, desde as músicas pré-históricas até as músicas pop... Por isso escolhemos alguns gêneros musicais para comentar um pouco e mostrar um pouco dos tipos de música existentes neste imenso mundo.

 

1.Música Eletrônica

Música Eletrônica é toda música criada ou modificada por meio de intrumentos e equipamentos eletrônicos. Escolhemos a música “Party Rock Anthem”, produzida por LMFAO, com a participação de Lauren Bennett e GoonRock ( http://www.youtube.com/watch?v=KQ6zr6kCPj8 ), como um exemplo de música eletrônica. É também muito comum para DJs pegar músicas populares e as transformarem em músicas eletrônicas para adequá-las melhor à pista de dança, como essa versão (cutmore remix) da música “Payphone”, de Maroon 5 ( http://www.youtube.com/watch?v=_rs5p0pOXYQ ).

 

2.Rock

Rock é o termo abrangente que define um gênero musical popular desenvolvido durante e após a década de 1950, com raízes no Rock And Roll e no Rockabilly. The Beatles é considerada a maior banda de rock de todos os tempos. The Beatles possuem mais um gênero Classic Rock. Escolhemos a música “Twist And Shout” dos próprios para mostrar um pouco do rock ( http://www.youtube.com/watch?v=pVlr4g5-r18 ). O Rock sofreu inúmeras influências, e hoje ele influencia muito os outros tipos de música também. Também tem-se o rock pesado, como a música “Chop Suey!”, da banda System Of A Down ( http://www.youtube.com/watch?v=CSvFpBOe8eY ).

 

3.Country

Country é uma mistura de estilos populares encontrados, originalmente, nas montanhas dos Apalaches e no sul dos Estados Unidos. Dolly Parton é considerada a rainha da música country. Então aqui está ela cantando a famosa música “Jolene”, em 1974 ( http://www.youtube.com/watch?v=1plvBR02wDs ). A música country começou a se difundir pelo resto dos Estados Unidos e para o resto do mundo. Hoje temos muito o que pode-se chamar de uma espécie de pop country. Artistas como Taylor Swift e a banda Lady Antebellum podem ser categorizados como artistas de pop country. Temos agora as músicas “Mine”, da Taylor Swift ( http://www.youtube.com/watch?v=XPBwXKgDTdE ), e “Just a Kiss”, da banda Lady Antebellum ( http://www.youtube.com/watch?v=v_yTphvyiPU ).

 

4.Sertanejo

Música Sertaneja ou Caipira é um gênero do Brasil produzido por compositores urbanos e rurais a partir da década de 1910. Cada vez mais o Sertanejo Universitário fica mais popular no Brasil, e está até sendo exportado! Chitãozinho é um dos nomes mais conhecidos da Música Sertaneja, e aqui está a música “Sinônimos” do próprio, com a participação de Xororó e Zé Ramalho ( http://www.youtube.com/watch?v=URN-Ikkc4CI ). E, como um exemplo de Sertanejo Universitário, temos a famosa música “Tchu Tcha Tcha”, de João Lucas e Marcelo ( http://www.youtube.com/watch?v=7NOWQ4tjiNI ).

 

5.Música Gospel

Música Gospel é qualquer música em quê se expressa sua crença. Para tornar mais atrativo para os jovens, a música gospel pode englobar outros gêneros de música, produzindo rock gospel, rap gospel, funk gospel... Como exemplo de música gospel, temos a famosíssima música “Entra Na Minha Casa”, de Regis Danese ( http://www.youtube.com/watch?v=fvl1ohnY020 ). E temos mais um exemplo! A sensação do início deste ano, “Galhos Secos” (a versão original, não dos irmãos alegres): http://www.youtube.com/watch?v=KTYnGFSdFHM .

 

6.Rap

O rap “nasceu” em meados da década de 1970, em subúrbios negros e latinos de Nova York que enfrentavam muitos problemas sociais, como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas... Nesses subúrbios começaram a emergir várias gangues, que constantemente faziam festas a som muito alto. E ao longo do tempo o rap emergiu, em forma de poesia e com batidas impressionantes! Na música “Love The Way You Lie”, Rihanna canta o refrão com um estilo meio pop, e então Eminem canta o resto em forma de rap ( http://www.youtube.com/watch?v=uelHwf8o7_U ).

 

7.Música Pop

Sim, nós não havíamos esquecido da nossa querida Música Pop! Afinal, a Música Pop foi o tipo musical que escolhemos destacar nesta pesquisa. “Pop” vem de “popular”. A Música Pop é direcionada ao público mais jovem, e consiste em músicas simples, curtas, e com melodias que se alojam na cabeça. A Música Pop é, atualmente, o tipo de música mais popular. Tem suas origens no R&B, Doo-Wop e Jazz. Emergiu no mundo pelos anos de 1950, nos Estados Unidos e no Reino Unido. Seus instrumentos básicos são: Baixo elétrico, bateria, guitarra elétrica, teclados, violão acústico, piano, máquina de ritmos (...), e, é claro, a voz. Alguns principais compositores e compositores do pop são: Madonna, Michael Jackson, Beyoncé, Katy Perry, Elton John, Rihanna, Maroon 5...
 

 

                                                 MAROON 5

       Maroon 5 é uma banda de pop rock composta por Adam Levine, James Valentine, Jesse Carmichael, Mickey Madden, Matt Flynn. Ela sofre influências de soul, R&B e funk.

       Era uma vez quatro amigos de 17 anos que estudavam juntos no Ensino Médio em Los Angeles... Resolveram montar uma banda: Kara’s Flowers. Acabou que a Kara’s Flowers não foi muito adiante... E para descobrir o que cada um queria fazer na vida, foram para universidades. E então se juntaram de novo, e com um quinto membro (o guitarrista James Valentine), surgiu a nossa famosa e querida banda Maroon 5!

       Algumas de suas músicas que você já deve ter ouvido são: She Will Be Loved, Moves Like Jagger (feat. Christina Aguilera), Payphone, e One More Night.

       Mas escolhemos colocar aqui uma música muito legal deles, mas que (ainda!) não é muito famosa: Tickets.
 
 
 
E é aqui que termina a nossa pesquisa sobre música, espero que tenham gostado!
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sexta-feira, 6 de julho de 2012



A ARTE RUPESTRE


Há milhares de anos os povos antigos já se manifestavam artisticamente. Embora ainda não conhecessem a escrita, eles eram capazes de produzir obras de arte. É ai que entra em cena a arte rupestre. Ela é composta por representações gráficas (desenhos, símbolos, sinais) feitas em paredes de cavernas pelos homens da Pré-História, com o objetivo de comunicação, ou então, apenas para expressar suas ideias e retratar o mundo à sua volta.


Características principais da arte rupestre:

O homem pré-histórico era capaz de se expressar artisticamente através dos desenhos que fazia nas paredes de suas cavernas. Suas pinturas mostravam os animais e pessoas do período em que vivia, além de cenas de seu cotidiano (caça, rituais, danças, alimentação, etc.). Expressava-se também através de suas esculturas em madeira, osso e pedra. O estudo desta forma de expressão contribui com os conhecimentos que os cientistas têm a respeito do dia a dia dos povos antigos.

Para fazerem as pinturas nas paredes de cavernas, os homens da Pré-História usavam sangue de animais, saliva, fragmentos de rochas, argila, etc.


As formas de documentar pinturas rupestres mudaram conforme o avanço tecnológico. Primeiro eram feitos desenhos; depois, decalques plásticos em tamanho natural, fotografados e reduzidos, fotografias e, mais recentemente, registros tridimensionais.


Arte Rupestre no Brasil:

A arte rupestre está registrada em rochas e grutas em todo o Brasil. São mais de 780 sítios arqueológicos, onde as pinturas rupestres deixaram o rastro dos primeiros "pintores" brasileiros de que se tem notícia.


Em Minas Gerais, um dos sítios mais importantes é o Vale do Peruaçu. Em paredões bem altos, os "pintores" da Antiguidade fizeram seus desenhos a cerca de dez metros do chão, provavelmente se encarapitando em cima de árvores! As pinturas do Peruaçu são de vários estilos, e os pesquisadores calculam que tenham entre 2.000 e 10.000 anos.


O Parque Nacional da Serra da Capivara, na Região Nordeste, possui centenas de sítios arqueológicos portadores de pinturas rupestres, caracterizadas pela presença de representações humanas, animais, plantas e objetos em cenas com temas identificáveis e composições típicas. Os painéis são resultados dos diferentes momentos em que foram pintados. Pelas características dos desenhos, percebe-se que no decorrer dos milênios, nem sempre eles foram realizados pelos mesmos grupos culturais. Neles estão representados temas de grande diversidade, tais como caça, dança e coleta.



Preservação:

Por vandalismo e desconhecimento da importância da arte rupestre como fonte histórica, uma grande parte das pinturas já foi danificada, seja através de riscos, gravação de nomes, ou mesmo fraturas causadas por picaretas.

Atualmente a preservação da arte rupestre é muito visada nos sítios arqueológicos, com o objetivo de evitar o seu desaparecimento, considerando suas contribuições para com a história do Brasil.



A Arte Rupestre e o Grafite:

A arte rupestre foi utilizada em épocas antigas como forma de comunicação e expressão de opiniões entre os povos. O Grafite é uma maneira de manifestação artística em espaços públicos, utilizado com o objetivo de expressar uma ideia. Nota-se então, que tanto a arte rupestre quanto o grafite são formas que o artista tem de expressar a sua opinião e se comunicar com a sociedade à sua volta. Enquanto a arte rupestre era utilizada a milhares de anos atrás pelo homem pré-histórico, o grafite é uma forma atual de arte, urbanizada e com influências da sociedade moderna.







domingo, 17 de junho de 2012


A Proporção Áurea

Por mais de 500 anos antes de Cristo, os gregos (pitagóricos), vem estudando as relações entre os segmentos de um pentagrama. Determinaram um número que desempenhava um importante papel na geometria, na estética, nas artes, na arquitetura e na biologia. Este número é chamado de número áureo (número de ouro) ou razão (secção) áurea. A razão áurea, além de um conceito matemático, é uma expressão de harmonia e beleza.

 Os antigos gregos avaliavam essa harmonia nos seres vivos e não-vivos, buscando em suas dimensões uma proporção que se aproximasse da razão áurea. Um segmento de reta ou linha dividida na Razão Áurea é uma das primeiras situações que aparece quando se pesquisa sobre a Razão Áurea.
O estudo da Razão Áurea pode se começar por um segmento de reta qualquer, que podemos imaginar que esteja dividido de tal forma que resulte em um segmento maior e outro segmento menor. A Razão Áurea ocorre quando o segmento menor dividido pelo maior é igual ao maior dividido pelo segmento todo.
Este processo nos leva cada vez mais próximos do valor de 1,6180339.
É surpreendente que a razão áurea esteja intimamente relacionada com a chamada seqüência de Fibonacci.0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144,... 

Vamos verificar que Fibonacci conseguiu provar que um número dividido pelo anterior aproximava do número de ouro.


3.2. O NÚMERO DE OURO
O número de ouro não é mais do que um valor numérico cujo valor aproximado é1,6180339... Este número irracional é considerado por muitos o símbolo da harmonia. A escola grega de Pitágoras estudou e observaram muitas relações e modelos numéricos que apareciam na natureza, beleza, estética, harmonia musical e outros, mas provavelmente a mais importante é a razão áurea, razão divina ou proporção divina. Se quiséssemos dividir um segmento AB em duas partes, teríamos uma infinidade de maneiras de fazê-lo. Existe uma, no entanto, que parece ser mais agradável à vista, como se traduzisse uma operação harmoniosa para os nossos sentidos.Formulou-se, o seguinte princípio: “Para que um todo dividido em duas partes desiguais pareça belo do ponto de vista da forma, deve apresentar à parte menor e a maior a mesma relação que entre esta e o todo.”
A história deste enigmático número perde-se na antiguidade. No Egito as pirâmides de Gizé foram construídas tendo em conta a razão áurea.



Outro exemplo da proporção áurea na antiguidade é o Papiro de Rhind (Egípcio) ouAhmes e também o Parthenon Grego, templo representativo do século de Péricles contém a razão de ouro no retângulo que contem a fachada.



Assim como o Parthenon, também podemos citar como uma maravilha que possua a razão áurea, o Taj Mahal, edificação maravilhosa, construída baseada na razão áurea, objeto de estudo de vários cientistas, matemáticos,arquitetos, em toda parte frontal podemos localizar a razão áurea .



LEONARDO DA VINCI  E O NÚMERO DE OURO

A perfeição dos desenhos de Leonardo da Vinci nos mostra os seus conhecimentos matemáticos, como a utilização da razão áurea para uma garantia de uma perfeição, beleza e harmonia única de suas obras. Ele usou exaustivamente os seus conhecimentos de matemática, principalmente o número de ouro em suas obras de arte. Um exemplo é a tradicional representação do homem em forma de estrela de cinco pontas de Leonardo, a qual foi inspirada no pentágono regular e estrelado inscrita na circunferência.



Podemos verificar que na era renascentista, a perfeição e a beleza eram bastante exploradas em pinturas, a razão áurea pode ser encontrada em diversas obras, Salvador Dali que pintou O Sacramento da Ultima Ceia. Podemos verificar o Retângulo de Ouro quando na Monalisa .
Ao desenharmos um retângulo à volta da face o retângulo resultante é um Retângulo de Ouro;
Dividirmos este retângulo por uma linha que passe nos olhos, o novo retângulo obtido também é de Ouro.



O NÚMERO DE OURO NA NATUREZA



Podemos observar também algumas aplicações do número de ouro na natureza. Os números de Fibonacci podem ser usados para caracterizar diversas propriedades na natureza. O modo como as sementes estão em certa ordem no centro de diversas flores é um desses exemplos.


O retângulo de ouro pode ser encontrado na concha do Nautilus, veja o esquemaabaixo, que mostra o espiral da concha limitado pelo retângulo áureo. Também encontramos aespiral no rabo do camaleão. A seqüência 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13,..., correspondente aos lados dosquadrados que montam essa espiral.


A MÚSICA E A RAZÃO ÁUREA

Na música, existem artigos que relacionam as composições de Mozart, Bethoveen (Quinta Sinfonia), Schubert e outros com a razão áurea. Pode-se verificar na figura que até mesmo a construção de instrumentos, como exemplo o violino, está relacionado com a proporção áurea.
























Proporção Áurea e Homem Vitruviano


domingo, 10 de junho de 2012

Impressionismo

Impressionismo é o termo usado para designar uma corrente pictórica que tem origem na França, entre as décadas de 1860 e 1880, e constitui um momento inaugural da arte moderna. A origem do nome remonta a um texto jornalístico que, inspirado na tela ''Impressão, Sol Nascente'', 1872, de Claude Monet (1840 - 1926), rotula de Exposição dos Impressionistas a primeira apresentação pública dos novos artistas no estúdio do fotógrafo Nadar (1820 - 1910), em 1874. 
Os impressionistas buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um ambiente, assim, a retratação de uma imagem mais de uma vez, porém em horários e luminosidades diferentes, era algo normal. O impressionismo explora temas simples e afastados da eloqüência acadêmica, o uso de pinceladas fragmentadas e descontínuas, os contrastes e a claridade das cores, resplandecendo a ideia de felicidade e harmonia. Se as paisagens e naturezas-mortas estão entre os temas preferidos dos pintores, observa-se certa variação em seu repertório. Basta lembrar as figuras femininas de Renoir, as dançarinas e as corridas de cavalos de Degas, os retratos e os interiores de Cézanne. De qualquer modo, as eleições temáticas, ainda que variáveis, recusam os motivos históricos, mitológicos e religiosos consagrados pela tradição acadêmica. 
Entre os paisagistas mais fiéis ao movimento encontram-se Pissarro, único a participar de todas as exposições do grupo, e Monet, comprometido com os pontos centrais da pauta impressionista até o fim da vida. Mas se as paisagens de Monet privilegiam o movimento das águas e seus reflexos, explorados em regatas, barcos e portos, as de Pissarro inscrevem-se nos motivos camponeses trabalhados por Milliet, em que ocupam lugar central as terras cultivadas, as aldeias e estradas que conduzem até elas. Os principais artistas impressionistas foram Monet, Manet, Renoir, Camile Pissarro, Alfred Sisley, Vincent Van Gogh, Degas, Cézanne, Caillebotte, Mary Cassatt, Boudin, Morisot, etc. No Brasil, o representante máximo do impressionismo foi Visconti, que teve contato com a obra dos impressionistas europeus.    Rosa e Azul - Renoir O pomar - Pissarro A casa do enforcado - Cézanne Impressão sol nascente - Monet

quarta-feira, 4 de abril de 2012

                             Funções da arte




Dependendo do tipo de interesse, podemos distinguir 3 funções principais para a arte: a pragmática, a naturalista e a formalista.

Função naturalista – O interesse está mais voltado para o conteúdo da obra do que para seu modo de apresentação. Exemplo: os retratos. Os critérios de avaliação de uma obra de arte do ponto de vista da função naturalista são: a correção da representação, a inteireza ou integridade do assunto e o vigor da representação.









Função formalista – Visa a forma de apresentação a obra de arte. É o único dos interesses que se ocupa da obra de arte como tal e por motivos estéticos. Os critérios de avaliação desse do ponto de vista são tirados da própria obra, ou seja, os princípios e organização interna dos elementos que compõem uma obra de arte variam de acordo com cada novo projeto.





Função pragmática ou utilitária – Segundo essa função, a arte serve como meio para se alcançar um fim não-artístico, não sendo valorizada por si mesma, mas por sua finalidade. Não interessa saber se a obra tem ou não qualidade estética, basta que se avalie, do ponto de vista moral, a finalidade à qual a obra serve. 







A pintura renascentista e os avanços da geometria

O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização europeia que se desenvolveu entre 1300 e 1650, sobretudo no século XVI. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. 

No campo das artes, a interpretação cientifica do mundo característica do renascentismo acabou por refletir sobretudo na pintura. Os estudos da perspectiva segundo os princípios da Matemática e da Geometria, obtiveram grandes avanços durante o renascimento. O uso da perspectiva conduziu a outro recurso, o claro-escuro, que consiste em pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra. Esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos. A combinação da perspectiva e do claro-escuro contribuiu para o maior realismo das pinturas.


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Nascimento de Vénus- Botticelli





Rubens, O Rapto das filhas de Leucipo

                                                                                                           
A redescoberta da antiga filosofia, da literatura, das ciências e a evolução dos métodos empíricos de conhecimento caracterizam todo este período. Em oposição ao espírito escolástico e ao conceito metafísico da vida, busca-se uma nova maneira de olhar e estudar o mundo natural. Esse naturalismo vincula-se estreitamente à ciência empírica e utiliza suas descobertas para aplicá-las nas obras de arte. Os novos conhecimentos da anatomia, da fisiologia e da geometria são prontamente incorporados, possibilitando, por exemplo, a representação do volume pelo uso da perspectiva, dos efeitos de luzes e cores. Do ponto de vista filosófico, surge uma nova concepção do mundo e do destino do homem, uma visão mais realista e humana dos problemas morais.



quarta-feira, 21 de março de 2012

A função pedagógica da arte na idade média


A fase histórica Idade Média perdurou de 476 (Queda do Império Romano do Ocidente) a 1453 (Tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos) e é uma das fases da nossa Linha do Tempo Histórica em que houve o resgate do esplendor e glória da Idade Antiga em sua cultura greco-romana.
No início da Idade Média, o Feudalismo estava sendo formado. O Feudalismo foi um sistema econômico, social, político e cultural, característico da Europa durante a Idade Média. Ele era caracterizado pela inexistência da autoridade do rei e os senhores feudais eram autônomos em seus domínios, ou seja, o poder era descentralizado (localismo).



 Mas qual foi a função pedagógica da arte na Idade Média? O quê a arte ensinava, o quê ela transmitia naquela época? Naquela época, o status era medido pela quantidade de terras que a pessoa possuia. E a Igreja obtinha a maior parte das terras, aproximadamente 2/3. Ou seja, a Igreja nessa época era muito poderosa, e também muito influente. Por isso, a arte nessa época era usada para promover os pensamentos religiosos.



A Idade Média não foi composta somente pelo Feudalismo. Ocorrerram as Guerras Santas, a Crise Feudal, o reaquecimento do comércio, a formação dos burgos (cidades formadas devido ao reaquecimento do comércio), até a formação das monarquias nacionais. A Idade Média é chamada por muitos historiadores de “Idade das Trevas”. Isso porque a Igreja Católica detinha o monopólio do conhecimento, enquanto os leigos viviam na “escuridão do conhecimento”. A Igreja incentivou muito o ensino na Idade Média. Mas ela, obviamente, só incentivava a obtenção do conhecimento que a favorecesse. É aí que a arte se encaixa. Como havíamos dito antes, a arte serviu para divulgar a ideia religiosa da época. Foi incentivada a criação de quadros, músicas, poemas, esculturas, enfim, tudo que pudesse promover a Igreja Católica.

quarta-feira, 14 de março de 2012



O que pensadores, críticos e filósofos pensam sobre o que é arte?Ao longo dos séculos o ser humano criou inúmeras definições para a palavra arte. Cada pessoa a vê de uma maneira diferente. No entanto, muitas dessas definições, criadas por artistas, pensadores e críticos, por exemplo, permanecem em nossa sociedade até hoje.
   Para Giordano Bruno, grande filósofo grego, havia tantas artes quantos eram os artistas, introduzindo o conceito de originalidade, pois para ele a arte não tem normas, não se aprende e procede da inspiração.


Aristóteles, também filósofo grego, a definiu como uma disposição de produzir coisas de forma racional.

  Marcus Fabius Quintilianus, pensador da Roma Antiga, mais conhecido como Quintiliano, entendia a arte como aquilo que era baseado em um método e em uma ordem.


Cassiodoro, famoso escritor romano, por outro lado, destacou o aspecto produtivo e ordenado da arte, assinalando três funções para ela: ensinar, comover e agradar ou dar prazer. 


  Para Charles Baudelaire, crítico de artes francês, a definição de arte pura é: “Criar uma mágica sugestiva, contendo a um só tempo o objeto e o sujeito, o mundo exterior ao artista e o próprio artista.”




Na época do Renascimento, a arte tinha como papel central a representação da Natureza, ou mesmo a sua imitação. Leonardo da Vinci, considerado por muitos um dos maiores gênios da história e umas das figuras mais importantes do Alto Renascimento, registra em um de seus escritos a opinião de que o principal critério a partir do qual deve ser avaliada uma arte ou uma forma de expressão artística seria a “completude” com que esta poderia representar a Natureza. Para ele, a pintura poderia – através da captação e expressão da imagem – lograr tanto uma representação mais “direta” e “imediata” como uma maior “completude” na representação da Natureza e dos aspectos efetivos da vida humana.  Leonardo muito falou sobre arte: “A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível.”


“O objetivo mais alto do artista consiste em exprimir na fisionomia e nos movimentos do corpo as paixões da alma.” “A lei suprema da arte é a representação do belo.” Em outra situação, o pintor da famosa obra Monalisa afirma: “A arte é coisa mental.'' 

Assim, podemos concluir que enquanto Giordano Bruno achava que a arte não tinha normas e vinha puramente da inspiração, Quintilianus a via de forma contrária: ela era baseada em uma ordem e um método. Aristóteles também pensava sobre a arte tendo como base um conceito mais racional. Já Cassiodoro e Baudelaire achavam que ela era sugestiva, ensinando ou transmitindo uma mensagem. Da Vinci exaltava o belo e tinha uma definição mais ampla: com a arte você poderia expressar o que não poderia talvez ser dito com palavras, ou seja, era de liberdade do artista, retratar em suas telas o que ele quisesse, o inexprimível.
A definição de arte depende de cada um. Cada pessoa a vê de uma maneira diferente.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Como você se relaciona com a arte no dia a dia?




                        
               


 A arte está altamente presente no nosso dia a dia, mas muitas vezes não nos damos conta disso. Passamos despercebidos por quadros, construções, fotografias, objetos de diferentes formatos, cores e funções. Se parássemos para analisar o que nos cerca, nos certificaríamos de que a arte está presente em quase TUDO. Nas variedades de tênis, nas estampas das camisas, em formatos de mochilas, pinturas de unha, tatuagens, enfim, em vários lugares. Por trás de todas essas coisas há o trabalho de um artista.




            Talvez pela vida cada vez mais corrida das pessoas, falta-se tempo para apreciar a arte ou até mesmo para notá-la. No nosso cotidiano, principalmente adolescente, arte se resume a ir ao cinema e raras as vezes ao teatro.
  



           

 Mas a arte é muito abrangente, e estamos cada vez mais nos esquecendo disso. É preciso mudar nossos hábitos, porque, afinal, os benefícios que ela nos proporciona são imensuráveis: tem o poder de descansar a alma e de nos provocar as mais variadas sensações.
   








Em uma fábrica de automóveis, por exemplo, há departamentos de artes em que artistas estudam como deixar os veículos mais bonitos e atraentes para o consumidor.




A arte também está presente na publicidade, em músicas, em cartazes e até em embalagens que servem para propagar ideias e vender produtos. Diante de tudo isso, prestando atenção ao nosso redor, podemos perceber que estamos em contato constante com diversas formas de arte.